sábado, 26 de junho de 2010

Beijos...HUMMMM!!!!!

Beijos filosóficos:
· Beijo Aristotélico: beijo realizado através de técnicas obtidas unicamente a partir da especulação teórica, não maculada por quaisquer dados experimentais, por alguém que sente que estes últimos são de qualquer forma irrelevantes.
· Beijo Hegeliano: técnica dialética na qual o beijo incorpora seu próprio antibeijo, formando um beijossíntese.
- Beijo Wittgensteiniano: o fato importante sobre esse tipo de beijo é que ele se refere apenas ao símbolo (nossa representação mental interna associada à experiência do beijo — a qual necessariamente deve ser também diferenciada do ato em si por razões óbvias— e que não necessita ser de forma alguma a mesma ou sequer similar para as diferentes pessoas que experimentam o ato) mais do que ao ato em si e, como tal, deve-se tomar cuidado para não se fazer generalizações não abalizadas sobre o próprio ato ou a experiência dele advinda baseadas meramente em nossa manipulação da simbologia conseqüente.
- Beijo Gödeliano: um beijo que toma um tempo extraordinariamente longo, embora deixando você incapaz de decidir se foi beijado ou não.
· Beijo Socrático: Trata-se na verdade de um beijo realmente platônico, mas costuma-se atribuí-lo à técnica socrática para fazê-lo soar mais autoritário. Entretanto, comparado aos beijos mais estritamente platônicos, os beijos socráticos são mais abrangentes e apresentam maior cobertura.
- Beijo Kantiano: um beijo que, fugindo do contato "fenomenal" inferior, realiza-se inteiramente no plano "nomenal" superior. Embora, na realidade, você não o sinta, absolutamente, você é, entretanto, livre para declará-lo o melhor beijo que você já deu ou recebeu.
- Beijo Kafkaniano: Um beijo que começa com a impressão de transformá-lo, porém termina por deixá-lo grilado.
- Beijo Sartreano: Um beijo que lhe dá uma preocupação mortal embora não tenha mesmo a menor importância.
- Beijo Pitagórico: Um beijo dado por alguém que desenvolveu algumas e maravilhosas técnicas, mas recusa-se a aplicá-las a alguém para que outros não venham a descobri-las e começar a usá-las.
- Beijo Cartesiano: Um movimento particularmente bem planejado e coordenado: penso, logo albeijo. Geralmente um beijo não é considerado cartesiano a menos que seja aplicado com força bastante para remover toda a dúvida de que se foi beijado.
- Beijo Heisenberguiano: Um beijo incerto. Quanto mais ele mexe com você, menos certo você fica sobre onde o beijo foi. Quanto mais energia ele tem, mais difícil fica para você avaliar quanto tempo ele durou. Versões extremas deste tipo de beijo são conhecidas como "beijos virtuais", dado o nível de incerteza ser tão grande que você não tem bastante certeza se foi beijado ou não. Os beijos virtuais têm a vantagem, entretanto, de que você não precisa ter mais alguém na sala para compartilhá-los.
- Beijo Zenônico: Seus lábios aproximam-se, chegam cada vez mais perto, porém realmente nunca vêm a se encontrar.