domingo, 9 de fevereiro de 2014

Pra você

Mais eu. Mais você. 

Eu quero nós. Mais nós. 

Grudados. Enrolados. 

Amarrados.

 Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais,

Para ler e pensar...


Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava deveria existir em algum lugar do planeta. Nem se fosse apenas dentro de mim... Mesmo se ele não existisse em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas em que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor, e eu nunca mais ficaria doente. E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva. Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino. Ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banco do nosso amor, do nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas.(Rita Apoena)

sábado, 25 de janeiro de 2014

Desafios

Na nossa vida temos vários desafios, mas não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos o desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar.
  De que todos nos devemos lutar para provar que somos alguém, que temos nossas próprias ideias, e temos também o direito de demonstrar o que pensamos ou o que sentimos diante da multidão.
  se em horas de encontros pode haver desencontros, que a hora da separação seja, tão somente, a hora de um verdadeiro, coletivo encontro. De tudo ficaram três coisas: a certeza de estar sempre começando, a certeza que é preciso continuar, e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.
Tire suas próprias conclusões...
Se tudo fosse perfeito, se as coisas fossem perfeitas, não existiria lições de vida, não haveria arrependimentos e nem descobertas. Se tudo fosse perfeito, mãos não se uniriam e sonhos não seriam valorizados. Se tudo fosse perfeito, olhares não se completariam e gestos passariam despercebidos. Se tudo fosse perfeito, as lágrimas não existiriam, as palavras seriam perfeitas. Se tudo fosse perfeito, eu pularia no abismo sem medo da morte, pois asas eu ganharia. Se tudo fosse perfeito, eu atravessaria o oceano sem medo de ser levado pelas ondas, sem receios de me perder em suas profundezas. Se tudo fosse perfeito, dores não existiriam e a cura não seria procurada. Nada é por acaso, pois nem o destino é perfeito.

(William Shakespeare)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia


A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.


A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.


A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.


E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Você sempre quer o que não pode ter?

Conhece alguém que só se interessa por quem não está disponível? E você, é do tipo que quando o outro corresponde às suas investidas, tem a sensação de que perde a graça e não quer mais? É triste, mas existem muitas pessoas que se alimentam de dificuldades e obstáculos.
Chega ao cúmulo de, algumas delas - claro que sem se darem conta - sentirem-se atraídas somente por relacionamentos proibidos ou extremamente complicados, geralmente envolvendo uma terceira pessoa - o famoso triângulo amoroso.
O interessante é que a terceira pessoa parece funcionar como um motivador, alguém que desperta a competitividade e reforça a crença de que amor tem a ver com brigas, disputas, conflitos, sofrimento e dor. Como se sentimentos de paz, tranquilidade, confiança e respeito fossem "mornos" demais para sustentar um relacionamento intenso e profundo.
Sim, é verdade que os filmes, as novelas e os romances mais atraentes são sustentados pelos conflitos e pelas dificuldades, mas esta narrativa não precisa ser a sua, esse enredo não precisa ser a sua única realidade. Pode servir para alimentar fantasias e ensinar a domar nossos "bichos". Mas não pode servir para nos convencer de que é assim que o amor tem de ser. Não tem!
O fato é que esse tipo de relação sobrevive de uma dinâmica altamente perigosa. Trata-se de uma grande e invisível armadilha que a pessoa monta para si mesma. E quando vê, lá está ela, dentro do buraco novamente. Decepcionada, frustrada e abandonada mais uma vez!
E se ao menos aprendesse com isso, fazendo a partir de então escolhas mais coerentes, tendo comportamentos menos impulsivos e compreendendo o amor como fonte de prazer e construção, aprendizado e evolução, tudo bem! Mas, não! Em geral, pessoas assim estão viciadas na adrenalina decorrente deste jeito distorcido e equivocado de amar.
Feito cachorro que corre atrás do rabo enlouquecidamente sem nunca alcançá-lo, tais pessoas vivem desesperadamente em busca de um amor que nunca conseguirão viver, a menos que ganhem consciência desse funcionamento interno e façam um trabalho de autoconhecimento para, enfim, abrir espaço para um encontro de dois que realmente se desejam, um amor de troca e criatividade.
Portanto, se você costuma se apaixonar por pessoas casadas ou, ao contrário, que não querem se comprometer de forma alguma, fique atento! E se essa "impossibilidade" faz com que você se sinta ainda mais apaixonado e disposto a fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja, então, a arapuca, muito provavelmente, já está armada - e por você mesmo!
O exercício da conquista é uma delícia e vale a pena ser praticado - não apenas no início da relação, mas todo o tempo. Afinal, quem ama cuida e não existe "jogo ganho". Diz o sábio ditado que "quem não dá assistência, perde para a concorrência". Mas que este exercício seja pautado pelo amor-próprio e pela certeza de que o resultado da brincadeira tem de ser bem mais prazeroso do que doloroso. Bem mais de ganhos e medalhas do que perdas e migalhas.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sobre princesas, principes e sapos

Andei muito pensando na série desenhos de princesas da Disney. Pode parecer meio infantil, bobinho as vezes, mas quando você se pega a analisar a vida de cada uma, é incrível as conclusões que você pode pegar dessas donzelas e de seus cavaleiros, cavalheiros e principes. Acabei até mesmo encontrando muitas pessoas com personalidades semelhantes próximas de mim.

Iniciando com uma das minha favoritas por ser incomum. Bela. Ela não é princesa, mas sim filha de um inventor matusquela que vive explodindo a casa. Ela vive com a cara enfiada nos livros, e tem ambição de não permanecer na cidade do interior onde vive. Onde, temos que admitir, o povo tem a mania comum de viver falando da vida dos outros (cantando para ser mais exata). Tem horror ao bonitão machista que quer casar com ela, E É RODEADA POR UM POVO CHEIO DE PRECONCEITOS. É fechada,e teimosa. Além disso o seu gesto de altruismo não é tão fora de propósito como em outros contos. Ela fica presa no lugar do pai, como creio que alguns fariam também em seu lugar (ao menos creio nisso né!). E tem a fera, o principe da história. Outro que me agrada por ser incomum! Ele não é perfeitinho. Sua personalidade é falha, preconceituoso e também grosso e mal-educado. E nem anos e anos enfeitiçado o fizeram mudar. Além da aparência, lógico. As discussões iniciais entre ele e Bela são as tiradas mais divertidas da história, e sua tenacidade em relação a ele é impressionante. Ele se pega com alguém com a lingua mais afiada que a sua, e descobre que o medo não vai fazer com que ela faça o que ele quer. E quando ela passa a muda-lo, algo que nem um feitiço conseguiu fazer, nos faz pensar em nossos conceitos sobre o poder que os sentimentos tem sobre as pessoas. Mas a parte final para mim é a que demonstra mais a personalidade de Bela. Quando ele se transforma em um belo principe, ela fica arredia, e só se aproxima ao fitar seus olhos e o vê. Pois o que a encantou foi a personalidade da fera, e não sua aparência. Essa história, da aldeia de pessoas superficiais aos moradores do castelo encantado mostra verdades sobre as pessoas que nos rodeiam. Já vi pessoas sendo mudadas pelos sentimentos, e sem se ligar a conceitos pre-concebidos.Já vi pessoas que não aceitam perder, e também outras que tem a capacidade de mudar todos ao seu redor. Já vi colegas que se fecham em seu mundo, e outros que colocam uma "máscara de fera" para assustar e impedir que se aproximem  demais e acabem descobrindo os verdadeiros principes e princesas que há neles.Certo, nunca vi xícaras falando e dirigindo máquinas mas tudo bem, deu pra entender.

A segunda história que acho incomum é Aladin. Aliás nem sei por quê está no ramo das Princesas se o principal é um homem! Mas tudo bem, vamos analisar Jasmim. Princesa rica, presa em seu mundinho, e que tem a mania de falar com um tigre(aquilo é um tigre né??). Foge de casa para não ser obrigada a se casar, já que tem a mania de espantar pretendentes que nem moscas da manga (conheço uma certa pessoa que também foge de casamento como o diabo da cruz!). Ao se deparar "com o lado de fora" vê que as coisas são bem diferentes do que pensou, aí vem aquilo de que aquele que não aprende com  o mundo é uma criança. Ela é confundida com uma ladra e encontra Aladin que a ajuda, achando que ela realmente é uma delinquente como ele. Alandin é um anti-herói inicialmente. Ele não é principe, e tudo o que quer é sobreviver com Abu. Mas sempre se depara com situações que o fazem ajudar o próximo, embora ele sempre pense muito antes de fazê-lo. Nada de heroismos descabidos, já que em boa parte da história ele só quer se dar bem e ser rico.Quem não haje assim uma hora ou outra? Quando descobre que Jasmim é uma princesa ele passa a história tentando ser um principe para casar com ela. Mente por medo. Bem, no final tudo dar certo, e eles ficam juntos, sendo sinceros, e sem que Aladin seja um principe. Mas eles passam por maus bocados antes de enfim aprenderem. Essa história é cheia de mentiras em prol de "boas causas", mas no fim só a verdade faz com que as coisas se ajeitem. No decorrer da trama o casal vai amadurecendo, e isso é bom. Já vi isso na realidade, e muitos amores não sobrevivem a esse processo de mentiras e perdão. E as vezes só fica a magoa. Mas é bom uma segunda chance para os sentimentos.Esse dois personagems erram muito, por isso me pareceram tão mais humanos. Até tapetes, macacos,tigres, araras (ou papagaios? Ainda não descobri isso!)  e gênios doidões parecem humanos em suas personalidades e sentimentos.Como na Bela, os personagens secundáros também nos passam lições. Além de também não confiar em um cara estranho lhe falando para entrar em uma caverna estranha atrás de um objeto mais estranho ainda!

Branca-de-neve é a personagem mais tonta que já vi. A Madrasta usa ela como escrava e capacho, sendo que o castelo é dela, e ainda assim ela obedece e no lugar de se rebelar fica que nem uma idiota limpando calçada e falando com pombos, sobre sonhos e amores. Qual é...? Só quando se vê na cara da morte resolve "dar com o sebo-nas-canelas", e ainda assim por que o caçador a afugenta, ou então ela ficaria lá o olhando como a tonta que era.É a típica Amelia, que adora sofrer calada dando uma de coitada. O Principe também é um idiota que a unica coisa que faz na história é cantar e beijar. Os unicos espertos são os anões, esses sim valem a pena. O Zangado, por exemplo, é o unico que parece enxergar a realidade dos fatos. Eu conheço muitos amigos com personalidades parecidas com a dos anões, e tenho pessoas proximas de mim assim. A besteira final da Branca-de-neve é comer a droga da maçã. Hoje em dia acho que ninguém seria bobo de confiar em um velhinha dando maçã dos desejos. Ao menos espero. Não sei nem se esse final feliz estava certo, mas tinha que ser. Só que sempre imaginei como seria a relação dos dois quando casados, e ri muito com isso. 

Ariel é a princesa mais teimosa e cabeça-dura que já vi. Do começo ao fim ela desafia ao pai, e as normas estabelecidas. Adolescente rebelde e apaixonada, com uma personalidade forte e voluntariosa.Um pai rígido também é um ingrediente a mais para o resultado. E o fato de ela se apaixonar por alguém justo da espécie inimiga de seu povo, e principalmente de seu pai faz com a história seja uma luta tremenda de uma jovem contra a sociedade em que vive.Ariel se depara com algumas decisões erradas, como se aliar a alguém de caráter duvidoso. E o pai dela também erra, em não saber parar para ouvir a filha, e teria acontecido algo bem diferente e menos doloroso.E esse não continua sendo um dos maiores problemas dos pais? Cada um sabe a dimenção de seus problemas, e ao menosprezar os da filha, e sua capacidade de correr atrás do que ela queria a custa de tudo fez com que aquele homem tivesse muita dor de cabeça. Ele não procurou um consenso, nenhum dos dois procurou. Ao se ver presa a um feitiço e uma promessa Ariel teve que lutar para conquistar aquele que amava, e novamente com auxilio de animais falantes com personalidades humanas.O principe deve ser meio cego para não perceber o que estava acontecendo. E não reconhecer a mulher quo o salvara. Mas mesmo assim foi aos poucos se apaixonando por Ariel, não a fantasiosa que imaginava, mas a real alí em sua frente. Com uma ajuda de seus amigos, eles conseguiram vencer as dificuldades, passaram pela vilã. Mas o que de fato foi uma lição preciosa, foi o fato de pai e filha conseguirem um entendimento no instante em que um se pôs na mente do outro. Ele viu tudo pelo quê a filha passou para conseguir sua felicidade, e sacrificou seu orgulho em nome desse amor. É uma lição pra muitos pais e filhos, para que aprendam a ouvir um ao outro. O Principe Eric também foi ativo na história, e lutou pelo o que queria. Enfim. foi a típica história da jovem voluntariosa e rebelde desafiando a todos pelo o quer, e quando veem o que ela quer como um capricho, ela assim não enxerga. Talvez a luta toda de Ariel tenha sido em parte para provar para o pai que ele estava errado. E ela o fez.

Cinderela é interessante. No inicio a vi como mais uma tonta que deixa os outros mandarem nela, e pensei mesmo que ela era tão dependente da madrastra e de sua filhas como elas dela. Parecia precisar que alguém mandasse nela! E o fato de falar com ratinho falantes e passaros azuis então...sério indicio de complexo de princesa  bobinha (Aliás, deu para perceber que essa princesas tem mania de conversar com animais, as coitadas devem ou ser loucas ou solitárias, mas o mais bizarro é que eles respondem!) . E quase até o final dessa história toda ela só é mandada, reclama com os ratinhos e pronto. Os animais são mais ativos que ela para correrem atrás do que querem do que ela mesma. E o principe só aparece duas vezes, ninguém sabe quase nada dele. Bem, no fim ela consegue, e luta pelo menos por sua felicidade.
Agora, os demais filmes da série, apesar de não ter muito com a história escrita me deixaram pasma! O qua acontece depois do final feliz? Mostra tudo pelo o que Cinderela passou, como uma ex-empregada, a princesa. Os preconceitos que venceu e tudo o mais, e vemos que ela não é nada tonta afinal. Mas o terceiro filme é o mais fascinante. Mostra como teria sido se as coisas não saissem como ela queria, e a varinha caisse justo nas mãos da madrasta.A vilã faz com que a história volte atrás e impede que cinderela assuma seu real papel, fazendo com que uma  de sua filhas se passe por a real dona do sapatinho. Estrago! Cinderela mostra ainda mais sua personalidade guerreira, com ajuda de seus amigos ela luta novamente e com garra em prol de sua felicidade. E some o complexo de princesinha e ex-empregada. Mostra também a personalidade do principe, finalmente. Mesmo sob feitiço, ele reconhece Cinderela depois de um tempo como aquela que ama, e luta contra todos por ela. Fala com animais falantes, pula janelas, voa até um navio e a recupera antes que ela seja deportada e exilada. Todos os personagens aparecem como realmente são. E também há o fato de Anastácia, a filha da madrasta, que antes era invejosa e egoista vá mudando no decorrer da história e no fim seja uma das mais fortes aliadas de Cinderela. A luta titanea por um final feliz, mostra que não basta uma madrinha mágica para conseguir o que se deseja. 

Aurora/Rosa, é uma que passa boa parte da história dormindo. Bom, não é a toa que a história é Bela Adormecida. E ainda há o típico principe que salva a donzela indefesa. E os mal-entendidos também não são poucos. Novamente animais que conversam com a princesa (esses não respondem), e há três madrinha engraçadas, que para mim foram as melhores da história toda, apesar de um tanto atrapalhadas. Bom, a lição é: não há mal em ser hipócrita as vezes, para um bem maior.Se houvessem convidado a bruxa, não havia tido toda essa confusão. O que mostra que uma mulher com o orgulho ferido é um perigo (AVISO PARA OS HOMENS). Bom, o fato da princesa ser perfeitinha demais também deve ter causado inveja. Será que ela não tinha nem caspa, sei lá? No final tudo deu certo, e o principe beijoqueiro acordou a amada, o mal -entendido foi desfeito também, os reis que adoram impôr casamentos forçados aos filhos se deram bem também, já que os dois já estavam apaixonados mesmo. A unica dúvida: Azul ou rosa?!

Umas história que não aparece muito como as princesas da Disney ( mas que para mim o é), é Anastácia! Além de ser baseada em fatos reais (o que nem todo mundo sabe), com uma pitada de fantasia (pitada bem grande), ela mostra com clareza os erros humanos.Demitri não é principe, mas o menino que ajudava na cozinha, e depois um espertalhão caloteiro. Anastácia, uma princesa desmemoriada que conversa com um cachorro fofinho. Ela é uma princesa diferente, e o fato de ter sido criada em um orfanato fez-la ter uma personalidade bem interessante. Novamente mentiras os fizeram afastar-se, mas a verdade chegou a tempo de os ajudar. E os sentimentos também os mudaram. Confesso também que acho aquele morceguinho do Rasputin muito fofo.E fico feliz que ele tenha se ajeitado no fim. O cenário da história também era tão real, que mexia com quem assistia. Uma das histórias mais incriveis, e o fato de ter um pé na realidade nos faz pensar se não há tantas histórias por aí que mereceriam se transformar em um conto. Quem quiser pesquisar sobre a realidade dessa história, dê uma olhada que vale bem a pena. O final também não foi piegas, nada de felizes para sempre. Foi mais "aproveitem bem". E me fez pensar no quê eu sacrificaria em nome de um amor.

Por fim, lendo os livros e depois as histórias retratadas nos filmes da Disney sobre essas princesas, você vê muitas diferenças em algumas. Como o final trágico de Ariel na história original. E o fato de no livro ela não ser tão movida pelo amor, mas pela vontade de ter uma alma imortal. E a bondade excessiva de Bela no livro, fora muitas outras diferenças, principalmente na Fera. E a Cinderela também ser mais bobinha na história. Ou em aladin, Jasmim não aparecer tanto quanto no filme. E por aí vai. Vale a pena ler a história antes de assistir o filme, você a enxerga com uma mente mais aberta e crítica. Gostei muito de alguns finais dos filmes, mais do quê das histórias originais, e de outros nem tanto.Mas nos filmes eles conseguem expor a personalidade de cada personagem de um modo interessante, além de fazer com que os personagems secundários sejam peças-chave para o desfecho. 
Também vi muitos desses personages fantasticos no meu dia-a-dia, e outras tantas histórias que se bobear dariam otímos contos-de-fada da realidade. E o mais incrível, é que ela não terminam no felizes para sempre, mas prosseguem depois da ultima página, com suas desventuras e desafios.Com princesas e principes humanos, com suas falhas e caráter. E isso é fantástico!