quarta-feira, 3 de março de 2010

UM TEXTO LINDO PARA REFLETIR...

Eu acho que é inegável que todos nós temos medo do desconhecido, medo de sofrer, de errar. E quando amamos, passamos a ter medo de fazer a outra pessoa sofrer, passamos a ter medo de ser rejeitado.

Sempre tentamos controlar as coisas à nossa volta, sempre tentamos responder as perguntas, entender tudo, antes de darmos mais um passo, antes de seguirmos em frente em qualquer coisa.

Mas, temos de dar o braço a torcer e aceitar, que o futuro é imprevisível, que seres humanos, relações humanas, a vida, é imprevisível.

No amor, então, esse medo se amplia mais ainda. O medo de errar, de sofrer, de se entregar demais, se entregar de menos, de estar confundindo o sentimento, o medo de ir mais adiante, o medo de a outra pessoa não estar tão envolvida quanto você, o medo de que por alguma coisa que façamos, o sentimento mude, às vezes, o medo de levar uma relação adiante, o medo de errar e sofrer novamente. São tantos medos, que às vezes, dá medo amar.

Mas, acho que fazemos a pergunta errada, nessa questão... nos perguntamos: “Será? “ Quando na verdade, deveríamos estar perguntando: “Eu quero?”. Se queremos nos entregar, se queremos ir adiante, se queremos nos doar, se queremos amar, temos de tentar, temos de nos arriscar. Não dá pra saber se daria certo, se não tentar, não dá pra saber se existirá o “felizes para sempre”, se você não tentar o “Felizes agora”.

Antes, os seres humanos tinham medo do eclipse, tinham medo de navegar pra longe, e cair no canto da Terra, alguns tinham medo do Sol, outros o adoravam como divindade. O ser humano sempre temeu o desconhecido, mas se não tivessem tido a coragem de se arriscar, ainda estaríamos em cavernas, nos escondendo cada vez que a lua passasse em frente ao sol, ou desse algum raio numa tempestade.

Não podemos ter medo de tentar, medo de amar. Não podemos deixar nossos corações na era das cavernas, precisamos navegar e descobrir novos mundos, temos de fazer o que nosso coração pede, pois ele sabe, quando se ama verdadeiramente, e que o amor supera qualquer medo. Principalmente, não podemos ter medo de trocar o comodismo, por algo que, realmente, queremos, não podemos ter medo de arriscar, quando sabemos que é nosso coração quem quer.

Lembrem-se, quem arrisca a ganhar, pode perder, mas quem não arrisca, já perdeu.

E, o amor, é alegria e medo, é dor que desatina sem doer, nos faz rir e chorar, nos faz viver e morrer.

O anjo e a Flor

Uma flor, encontrou um Anjo.Os dois estavam machucados, o Anjo, cuidou da Flor.Regou-a,cultivou-a, cuidou de seus ferimentos.A flor, retribui com carinho, dedicação,com ternura,cuidou do Anjo, que procurava um esconderijo.E, lá, a Flor cuidou do Anjo. A cada dia, o ensinou o significado do amor, a pureza do sentimento. Mesmo que, em alguns momentos nuvens, impossibilite o Anjo de vê-la, mesmo que, ela se afaste dele.Ele aprendeu a amá-la.E esperar, novamente, a primavera para reencontrá-la.Ela o ensinou a amar.Ele tenta ensiná-la a enfrentar seus medos. Ele aprendeu que o amor vale mais que qualquer coisa.Ela aprendeu a ensinar.Ele aprendeu a sonhar. O Anjo se dedicou à Flor e, sem saber, a fez muchar, a fez fechar.Mas ele não desiste de tentar fazê-la desabrochar, novamente. Fazê-la, de novo, acredita na primavera.